quinta-feira, 31 de março de 2011

Dorothy - Sancion Angel

Olá.
Tudo?
Tudo!
Se há coisa que enternece aqui a  bebé não é o sorriso na face de uma criança, não é o sol a nascer anunciando um novo dia, não é um cãozinho-bebé a brincar, não é a ternura das mão velhinhas de uma avó... não! É sapatos! Há lá coisa que aqueça mais o coração do que aquele cheirinho a pele nova, o brilho reluzente de uma bem posicionada fivela, o cloct-cloct de umas capas novas a bater no empedrado das calçadas... ahhh... tem que se ser uma besta enrustecida para não sentir um calorzinho no peito perante a nobreza de um bom sapato!
E é só por isso que a modos que respeito o clássico da literatura adaptado ao cinema que é o Feitiçeiro de Oz. Porque, embora a palhaçada dos leões sem "eles" no sítio e de espantalhos lobotomizados e anões-mutantes e bruxas que derretem e o catano se me deixe indiferente, o facto de terem tido a ideia super féxium de enfiarem nos pés da tosca Dorothy o belo do sapatucho mágico feito de RUBIS, epá isso sim é de louvar! O quanto eu sonhei com uma coisa assim! Porque convenhamos, sapato de CRISTAL como o da Cinderela não só é pouco estético na medida em que pé nenhum fica bonito esborrachado dentro de um vidro transparente (e depois a transpiração que cria umas bolinhas pretas derivado à fricção e... enfim, cada vez fica a cena mais nojenta), como o gosto da dita é duvidoso uma vez que isso é sem sombra de dúvida sapatinho de stripper-barra-prostituta! Pensem nisso!
Agora, sapatuchos vermelhos brilhussos?? Ah, isso é outra conversa! Quero, quero e QUERO!!
Sancion Angel - Dorothy










Ora bem, a Sancion Angel pegou na deixa e deu o nome de Dorothy à sua gosma vermelha, daquela colecção que já sabemos bem que blábláblá nada de holografismo e nãoseioquê. E sim, o nome assenta-lhe que nem uma luva, embora falemos de sapatos.
Duas camadas, embora uma já cubra a unha. Boa secagem bom pincel. Textura ranhosa e necessita de topcoat tal qual todos os seus irmãos pseudo-holográficos, senão há todo um momento "I'm melting" a acontecer nas vossas mãos.
Eu nutri a doce ilusão de que esta gosma holografaria mais do que as outras, vá-se-lá saber porquê! Escusado será dizer que me enganei redondamente. Mas pronto, usa-se, vá! Agora é bater com os sapatos três vezes, fechar os olhos e dizer bem alto "não há lugar com a nossa casinha!", quem sabe assim as coisas entrem nos eixos e todo um arco-íris se nos brilhe na unhaca. Se não lá vaos nós, estrada amarela afora, p'ra falar com o Feitiçeiro (que a mim ninguém me tira que é gay! Vão lá ver isso e digam qualquer coisinha).

quarta-feira, 30 de março de 2011

Carol - Fina Flor

Olá.
Tudo?
Tudo!
Ele de vez em quando há coisas que surpreedem a bebé! Não é comum, mas acontece. Uma dessas veio dentro de um dos frasquinhos da Fina Flor e chama-se Carol. Ora o Carol é um tolueno que a malta olha para ele e fica a modos que pouco impressionada à partida. Parece ser um lilás perolado meio blhé. O facto de dizer mesmo "perolado" no frasco também não ajuda à dança. Perolado = Velhas, na minha muy humilde opinião, embora isso agora deva mudar com a tendência perolada da Chanel para esta estação, mas divago... 
Ora bem, pego eu então no pobre Carol e lembro-me de pensar: pena... um tom tão fofis... lilás com cinza, entristecido, bem o que eu gosto! Ah Marta, vá lá, não sejas bruxa! Dá uma chance à piquena Carol!!
Como eu sou incapaz de me negar seja o que for, lá acedi ao meu pedido punjente e eis que engosmento a unha com esta baba.
Na primeira passagem ainda pensei: fui eu ceder ao meu próprio pedido, contra minha vontade e meu são julgamento, e agora é o que se vê!! A cáca que eu suspeitava!
Mas dei-lhe o benefício da dúvida e lancei-lhe com mais duas passagens de pincel. Eis que, minhas amigas, o sol nasceu pra mim neste dia! O Carol é LINDO!
Fina Flor - Carol









Então cá está! Três camadas do mais fácil possivel de aplicar com um pincel que ajuda à tarefa. A secagem disto é obscena de tão boa. Foi rápido e sem chatice.
E o que ele é de original??? Perolado é uma ofensa que a Fina Flor lhe lançou vá-se-lá saber porquê! Ele não é perolado! Aliás bebés, nem sei bem em que categoria o enfie. Ele será talvez um cremoso com um fino pó de perlimpimpim que lhe dá um look acetinado, chique, super féxium e totalmente invulgar. Dizer o quê?? Que o preconceito é feio bebés, e que devemos abraçar todos os vernizes como nossos irmãos, sem olhar a cor ou a acabamento.

terça-feira, 29 de março de 2011

38 - Carlo di Roma

Olá.
Tudo?
Tudo!
Sabem massa guisada com frango? Bolo de chocolate? Hamburgueres com batata frita? A chamada comfort food? Aquilo a que a gente recorre quando precisamos sentir aquele calorzinho no peito, aquele aconchego de algo que nos é familiar, querido e seguro? Pois tal como na comida, há também toluenos que nos podem passar essa sensação. No meu caso esse tolueno é o 38 da Carlo di Roma. Mas 38 é um nome tão impessoal e ele é tão carismático que será para sempre conhecido por "o verde da Carlo di Roma". Ora o Verde é um menino que ditou toda uma revolução no mundo das gosmas e que me fez amar mais ainda este fantástico mundo dos proto-cancros coloridos. A Chanel teve a ideia peregrina de criar uma gosma chamada "Jade" numa altura em que era impensável ter as unhas da cor de lesmas ranhosas. Mas a verdade é que esse mesmo ranho tornou-se sinónimo de classe, de luxo, de gramour... e eu, bebé gulosa que sou, desde logo se me encanei pelo Jade e sonhei possui-lo... tarefa impossivel uma vez que nas lojas nem vê-lo. Houve fila quilométrica de pedidos dele na Chanel e esses sacanas deram-se ao luxo de fazer um-dó-li-tá nos pedidos e decidir quem seria a feliz contemplada e quem teria que pintar as unhas de cor-de-rosa e imaginar que aquilo era verde, tal como o pobre que come pescada a tentar sentir o gosto de lagosta. Snif... deprimi. Mas quem veio ao meu auxilio que nem Super-Homem mas sem as cuecas por fora das calças?? A Carlo di Roma! Sem que eu sequer me atrevesse a sonhar com isso, eis que eles surgem da penumbra erguendo em suas mãos corporativas um frasco do mais puro elixir da felicidade! O seu verde!
Carlo di Roma - 38









Ahhhhh.... três camadas sem stress nenhum. Secagem maravilhosa, um brilho divino. Esta gosma tem a particulariedade de ficar com um look etéreo, leve, delicado... fresco. Não me venham cá com palhetas porque eu também tenho todos esses verdes que vocês possam estar para aí a cogitar para formarem uma comparação e eu digo-vos: nenhum se compara! Nem o Jade da BU, nem o Absinto da Colorama, muito menos o Menta da Risqué, o I Sea You da Catrice nem pensar, bláblábláwhiskassaquetas, este Verde é ÚNICO!
E sempre que a bebé está desiludida com a vida cruel, sempre que preciso de um cutchicutchi de consolo, sempre que o bicho-papão da peida gorda, do cabelo frizado, da borbulha menstrual estica a sua feia cabeça pela fresta da minha mente para me atormentar e deitar por terra a minha pobre auto-estima, basta espalhar este bálsamo cancerígeno nas unhas para que tudo volte para o seu lugar. No caso da Carlo di Roma é bem verdade que verde é cor de esperança. Esperança numa unha mais féxium que faça o sol brilhar de novo.

segunda-feira, 28 de março de 2011

119 - Marylins

Olá.
Tudo?
Tudo!
Na minha missão "Xô, Banha-que-não-me-Pertence" eis que dei por mim a caminhar por ruas nunca antes palmilhadas, a estar onde mulher nenhuma jamais esteve (live long and prosper) e a entrar por lojas de chineses onde multibanco algum jamais passou. Foi assim que dei por mim especada a olhar para uns tesourinhos cancerígenos e altamente empoeirados numa qualquer prateleira nas Olaias.
Parte do espólio que eu prontamente recolhi é este Marylins. Ora Marylins é uma marca da qual desgosto particularmente. Não me perguntem porquê, acho que é do grafismo das letras e dos primeiros frasquinhos que continham esta gosma e que me desagradaram de sobremaneira. A isso junta-se um cheiro a que eu chamaria de tudo menos agradável e este cocktail, na minha mente, só forma uma palavra que brilha em neon no meu cérebro sempre que penso nestes vernizes: CHUNGA! blink, blink... (o neon a piscar)
Foi por isso com um certo desagrado e desilusão que, ao ver uns frascos babatórios cheios de cores inebriantes lá ao longe, em pegando neles eufórica olho para os ditos e vejo lá estapado o temido nome: Marylins. Suspirei, verti uma piquena lágrima mas claro que tive que os comprar à mesma.
É toda uma colecção de cores neon mas com um acabamento Gloss. Nunca tinha visto neon gloss e não sei bem que vos diga. Por um lado eu não gosto desse tipo de acabamento. Prefiro cremosos. Mas por outro lado tenho que dar graças a Deus que apareçam coisas novas, diferentes. Sei que a linha Gloss fez o maior sucesso através da colecção da Impala por isso vou ver se me habituo a ver essas coisa brilhussa nas unhas.
Agora aquilo que primeiro me atraiu para estes malandros: o frasco. Um doce para quem adivinhar de onde vem este design...
Marylins - 119










Quem disse OPI?? Acertou! Estes frasquinhos gorduchos de tampa alta são inconfundíveis! Só por aí seria impossivel não abarbatar uma data deles.
Depois as cores! Todas muito fofas. Para hoje escolhi a mais tchanan e aquela que é das cores mais cobiçadas pelas bebés. Isto porque parece que é uma gosma que só se costuma ver em unhas de gel, é relativamente dificil de achar em verniz dito "normal". Ele é um primo distante, vá, do Mrs. Robinson da Color Club ou até do tão desejado Bermuda Shorts da Essie. Só que, neste caso, na versão Gloss.
Duas camadas super fáceis de aplicar e cá está o 119 em todo o seu esplendoroso fuschia gloss neon. Bebés, gostei, não digo que não... mas eu tinha dispensado o Gloss... vejamos com as próximas gosmas se este é um hábito a adquirir..

sexta-feira, 25 de março de 2011

Diving in Malasya - Sephora

Olá.
Tudo?
Tudo!
Andava eu pelos shoppings da vida quando-se-me entro na Sephora só porque sim..
Andei lá a espiolhar as novis e claro que tinha que-se-me estacar defronte ao expositor do belo do verniz da casa. Ao contrários dos Restaurantes onde o vinho da casa é invariavelmente mais barato, o verniz da casa (leia-se "marca Sephora") é aquilo a que eu gentilmente chamo de "roubalheira". E porquê, perguntam as minhas caras amigas? Porque é um peidinho de 5ml que custa 5.50€, posso com isto?? É mais de 1€ por ml! Nem espermacete de baleia, amigas!! Nem caviar Beluga! Nem sémen de dador premiado com um Nobel! Acho enfim, uma vergonha!
Tosco, ridículo, um abuso, uma gatunagem, e algo de perfeitamente aceitável quando falamos deste Diving in Malasya..
Áiái, a doença do Tolueno é uma desgraça! Pois que se eu me tinha pegado naquilo e voltado a pôr no sítio, anunciando aos sete ventos que a mim não me enganavam eles com os seus preços abusivos, como é que depois se me dou por mim na fila da caixa para pagar??? É do catano!
Mas entendam, bebés, esta gosminha a modos que chama por nós lá de longe com os seus malditos reflexos de petróleo em água, com a sua duocromacidade (duvido que a palavra exista) rica e pheena... valha-me São Tolueno! Este verniz é lindo!
Sephora - Diving in Malasya

















Agora uma outra particularidade que realmente se me deixou desvanecida: o pincel! Achatado, ponta redonda, largo... o tipo de pincelucho que se encosta à unha e ele faz o trabalho todo sózinho! Sem sombra alguma de dúvida o melhor pincel que já se me passou pelas unhas. Agora tenho que ver se os meus outros Sephoras também trazem em seu gargalo esse monumento à cerda que é este pincel! É que eu tenho alguns da marca e nunca usei nenhum, acreditam?? Mas atenção: foram comprados em saldo! Não estou a ser pouco coerente.
Bom, a textura é maravilhosa e apenas usei duas camadas para conseguir um resultado perfeito. No frasco ele é muito mais bonito que na unha, domage, mas não deixa de criar um efeito simpático em termos de duocromacidade (eis que regressa esta palavra!). Às vezes ouro velho, às vezes traseiro de mosca varejeira... um salto do divino ao profano num simples menear de mão. Lindo, divo! Embora seja com uma dor no coração judeu que vos digo isto: são 5.50€ bem empregues, bebés. Mergulhem neste Malasya, vá. Percam o amor ao graveto e atirem-se de cabeça!