quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Trust in Fashion - Essence

Olá.
Tudo?
Tudo!
Quem me explica que "ser" isto?
A Essence diz às bebés para confiar na moda. E eu digo que não, bebés. Nunca confiar na moda, que essa gaja é munta traiçoeira e volúvel.
- Ah que lindo que é, calças que parecem um bebé gigante que se borrou todo pelas pernas abaixo e agora anda para ali com as fraldas imensas, penduradas e balançantes no entre-pernas! Vou até chamar a esta real cagada "calças saruel" que é para parecer que esta grande bosta tem na verdade um propósito, que foram "criadas" por algum estilista e não são apenas um pedaço de pano cheio de fezes e urina que ali fica, a dar-a-dar nas virilhas de uma pessoa!
(isto era a moda a falar)
E agora digam-me lá, todas de vós que usaram esta fralda hedionda, quantas aqui não se sentem ligeiramente toscas por terem entrado nessa balela?
É que aquilo é um look todo ele redículo, desculpem lá que vos diga. Nunca mostrar fotos dessa miséria estilística à vossa progenitura daqui a uns 15 anos e dizer: era moda! Era o que se usava! - que garanto que esse torpe argumento não vos vai livrar de serem gozadas até à morte por uma geração que vê no Saruel (só o nome enjoa. Faz lembrar chamuças e mãinãoseiquê) simplesmente um trapo-barreia a funções digestivas, que é o que no fundo ele é.
Por isso, don't trust in fashion. Fashion's a bitch!
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Essence - Trust in Fashion

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Quanto a este tolueno, é de confiar? Eu diria que sim. É um daqueles verdes-palmeira, escuro, brilhante, que faz um serviço rápido e limpo. Duas camadas disto e lá vamos nós desfilar as unhas p'ra rua, lestas e fagueiras.
Sou sincera, aquilo que eu me babo toda por um verde claro, enfado-me por um verde escuro. Não sei, não faz bem a minha praia. No entanto, para gosma verde escura, até que esta se porta bem. E outra, ao contrário de 99% dos toluenos desta cor, não ficarão com mãos de ET na hora da remoção do seu viscoso ser.
Por isso sim, trust no bicho, que são 1.49€ bem empregues para quem aprecia a cor.
Agora saruel é que não, bebés!!! Nem saruel e nem aquelas sapatolas de camurça que tapam tornozelos e calcanhares e o catano mas que deixam os dedos todos de fora. Essa esquizofrenia do pé, que tem frio em todo o lado e calor nos dedos, deixa-me DOENTE! Só i-ma-gi-nooo o chulé que não fica ali acumulado naquelas camurças veranis. Blhéc, bebés! Isso não é féxium, isso é revolting

GRANDE P.S. PARA DIZER QUE:  a vossa mais-que-tudo vai de férias mas volta em Janeiro. Feliz Natal, Happy New Year, yada, yada, yada que não tenho pachorra para essas conversetas do costume.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Princess Prunella - Essence

Olá.
Tudo?
Tudo!
A bebé que vos escreve está-se-me aqui practicamente de lágrimas nos olhos...
Nunca tinha visto esta gosma até ao sábado passado, quando entrei na Well's de Oeiras e os gajos tinham tido vergonha na cara e finalmente dado um trato ao velho e podre expositor da Essence. Além de terem retirado 600grs de pó daqueles acrílicos amarelados, ainda lhe deram lugarzinho novo no estabelecimento, meteram umas luzinhas e, a coisa mais importante, encheram o coiso-e-tal de gosmas novas. Já não era sem tempo!
Uma das que me chamou a atenção, e que eu creio não ter visto antes, foi este tal Princess Prunella. Atraiu-me por dois motivos fortíssimos. O primeiro de todos o nome. Adoreiiiii Princess Prunella!! Sei lá, lembrou-me Sugar Plum Fairy, do Quebra-Nozes, embora um sejam Prunes e o outros Plums. A diferença? É tudo ameixas, mas uma ameixa mais que a outra, sei lá.
Confessem bebés! Abismadas com a minha cultura e referências clássicas e linguísticas, certo? Sim... eu sei.
Bom, para além do mimo que é o nome fofo e altamente pretencioso, outra cena cagona me fez sentir atraída por esta baba viscosa. É que ele pareceu-se-me ser um clone (dupe, para as mais uh-lá-lá) do Paradoxal da Chanel. E vocês sabem que eu sou uma porca vendida por Chanel.
Enfim, abarbatei e venho-se-me toda (má utilização verbal) contente para casa com a intenção de embedunhar as unhas com isto A.S.A.P.
(*suspiro*) Como vos dizer isto?
É blhé, amigas... é blhé.
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Essence - Princess Prunella

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Então, nada daquela profundidade castanha/cinza de onde se destaca o shimmer violeta... nada! Apenas uma babinha castanho-whatever com um glow meio azulado, ou sei lá o que é aquilo! Fica com aquele tipo de acabamento que odeio, que é tipo um meio perolado mas com um brilho baço, engordurado... a gosma estria e ficam riscos manhosos a denunciar todo o nosso processo de engosmentamento. Tudo bem, já referi anteriormente que não sou das mais retentoras anais em relação a essa riscaria, mas isso nos metálicos! Neste tipo de verniz isso fica esquisito, fica manhoso...
Enfim, duas camadas disto. Achei que uma terceira não modificaria nada nesta equação. Seca bem e o yada, yada do costume, mas para mim não passa de uma poiazita com iridiscências. Não entra para o meu Gosmas Hall of Fame.
Só para dar um toque digno e altamente cagão ao post de hoje, mamem lá com um bocadinho de Tchaikovsky que vos faz tão bem.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Suspiro - Doçura - Fina Flor

Olá.
Tudo?
Tudo!
Suspiro é o que dou sempre que me lembro da sensação que foi receber esta colecção da Fina Flor. Por vários motivos. Para já porque era uma colecção que eu muito ambicionava ter. Sempre a achei o cúmulo da fofura, tendo mesmo chegando a explodir de fofisse quando pela primeira vez a vi num qualquer blog da vida.
Depois porque é sempre com alívio que vejo uma destas caixas chegar do lado de lá do oceano, devido à grande tendência que têm de se "perder" pelo caminho. Falta de GPS nos pacotes dá nisto.
Depois ainda porque o maior suspiro de todos é aquele que vem de um coração cheio do contentamento por ter amigas daquelas à séria! Das que se amam imediatamente mas que consolidam a sua amizade com calma, com prudência, com consistência ao longo de muitos meses e muitos anos, com palavras e com gestos. Quando se sabe o que a pessoa vai dizer antes de ela falar, quando se sabe com toda a certeza de que aquela pessoa vai estar do nosso lado por mais que tudo dê para o torto, é nesse momento que falamos da palavra "amizade" com voz activa na matéria. Amizade não é quando nos dão coisas. Amizade é quando as coisas que nos dão não enchem caixas e nem prateleiras, mas o coração.
Fina Flor - Suspiro









Paneleirices à parte, tenho que agradecer à minha irmã de escolha, a Marcia, o facto de ela me ter mandado toda esta colecção que é das mais bem nomeadas da história das gosmas. Realmente DOÇURA exprime da melhor maneira possivel o que são estas gosmas.
O Suspiro é um azul tão delicado, tão fofo, tão brilhante, tão áivalhamadeus que eu fico sem palavras para lhe fazer justiça.
Ele cobriu em três camadas, secou rápido e com um brilho o catano e fica com aquele tal cheirinho a açúcar que consegue a proeza de não me dar vontadde de vomitar os bofes com ele. Isto de cheiros é sempre arriscado. Desta vez a Fina Flor jogou e ganhou, porque a gosma não se torna enjoativa e acaba por ser divertido dar os dedos a cheirar às pessoas. Creio que muitas pensarão que é porque vocês coçaram o rabo antes e lhes querem pregar uma partida, mas essas pessoas - minhas amigas - vocês deixem de lhes falar! Alguma vez umas leides como vocês fariam uma barbaridade dessas?? A não ser que fizessem... nesse caso, cada uma tem o que merece, certo?

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Requinte - Cliché

Olá.
Tudo?
Tudo!
Como ando rabugenta e mal-disposta e me apetece mandar o mundo às fezes, resolvi desencalhar uma gosma que para aqui tinha enfiada nos arquivos da naftalina, só para poder desenferrujar a má-lingua.
"Isto" eu usei mal ela saiu, há long time ago, mas achei tão raquiticamente fajuta que pintei, tirei as fotos que se impunham e logo exterminei esta nhaca com um pedaço generoso de algodão embebido na mais corrosiva acetona.
Embirrei violentamente com isto, bebés.
Não, não é mau de aplicar e yada, yada, as três camadas do costume, mas é que isto é uma cor de VELHA que eu vou alí e já venho. E depois o nome... Requinte... que asco. Requinte porque a malta lá da Cliché deve beber da mesma fonte que a Ferrero Rocher, que acha que uma gaja que é fina veste-se da cabeça aos pés de amarelo! Capeline amarela e tudo, mesmo indoors. Eu sinceramente, pessoal! Tirem aí um curso de etiqueta ou o diabo, e vejam lá se aprendem a ser 1) originais, 2) féxium, porque isto assim como está não pode ser.
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Cliché - Requinte

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Ora eu ainda fui ingénua ao ponto de pensar: isto na volta é um duochrome!
Amigas, nem na volta e nem no regresso. Isto é apenas uma baba rosada, com uns piquinhos a azedo a amandar para o esverdinhado ou para o dourado ou azulado ou whatever, e que basicamente nos dão um ar de velha, daquelas que tresanda a pó de talco e tem o cabelo lilás. Abominei!
É que nem é delicado. É apenas bafiento, datado e francamente blhé.
Requinte!
Pffff....
Requintada jana, me saiu esta poia líquida! Ainda bem que foi só um euro, mas mesmo esse um euro está a ser ultra choradinho, desde a altura em que passou das minhas mãos para as mãos castanhinhas da indiana que mo vendeu!

Pfffffff..... é que se me soube mesmo bem o desabafo, bebés.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

After Eight - Catrice

Olá.
Tudo?
Tudo!
Se há coisa que eu sou, é coerente! Cada vez mais noto essa característica da minha personalidade e aprecio. Gosto de poder contar comigo mesma para manter ideias ao longo de décadas, e até de modo transversal a vários níveis.
Hã?? - perguntam vocês - Mas de que raio se me está esta gaja a falar??
Calma, let me explicar.
Quando eu era miuda não era como agora. Vocês, meus jovens, tendes de um tudo. Podem escolher partilhar Kinder Buenos com o Nelson Évora ou alambazarem-se com uma caixa inteira de Mon Cheries e apanharem uma tosga com eles e acabarem a noite a vomitarem-se todos e máinãoseiquê... quando a bebé era da vossa idade era raro entrar essa substância doce e castanha a granel lá por casa. Chocolate (que mais?) era coisa para alturas mais festivas. Não era tipo "Ambrósio, apetecia-me tomar algo" e lá vinha uma pilha de bombons e tabletes e whatever.
Assim, quando aparecia material desses, a malta não era esquisita (esquEsita, para algumas pessoas que me lêem poderem perceber o texto) e comia até daquele chocolate manhoso da Pantagruel que se usava para fazer mousse e que era rrrijooo e amargo comó catano.
Gostando mais ou gostando menos, a bebé aproveitava essa rara iguaria e marchava tudo. Prova testemunhal disso são as minhas coxas e nádegas que fazem de mim autêntica Venus de Willendorf (ide ao Google, que a imagem é grotesca demais para colocar aqui, se bem que perturbadoramente realista).
Havia no entanto uma excepção! Algo que nem a minha fervorosa gula conseguia colmatar. Um chiclate tãooo altamente blhéc que me fazia deixá-lo dentro dos seus invólucros armados ao fino.
Falo-vos daquele nojo que é o After Eight. Uma estranha combinação de chocolate preto com pasta de dentes, que me conseguia fazer ter ânsias de vómito só com o seu cheiro.
Nojo! Odiava aquilo!
E agora, anos mais tarde, isso prespassa o domínio das guloseimas e entra para o círculo das gosmas também.
Catrice - After Eight









Odiei isto!
Ok, ok, até podia ser pior, mas para mim isto foi a epítome da gosma asquerosa.
Começa pela cor: não gosto.
Segue para o acabamento: não gosto.
Passa pelo brilho: não gosto.
Acaba no nome, no pincel, no tudo e mais alguma coisa: não gosto.
Será que já fizeram esta cena propositadamente má para combinar com a porra do chocolate que lhe deu a inspiração?? É que ainda por cima deu-se aqui um fenómeno: esta foi a unica baba da Catrice a vir parar às minhas mãos com um mega pincel de construção civil! Na certa que a intenção terá sido a melhor. Um pincel largo, como o dos Color&Go da Essence e tal... mas como este pincel é beeem mais longo que o da Essence, torna-se quase impossivel dominar a direcção deste sete mil pêlos alucinados! O resultado final é dedos todos cagados de verde. Sinceramente, francamente.
Este Catrice Vs. um outro Catrice

Ou terei eu ficado com cicatrizes emocionais ao nivel do subconsciente que só de ver a alusão à tal guloseima-fail eu fique perturbada e com asco??
Bom, as imagens estão aí para que vejam se eu é que sou maluca ou se realmente esta gosma é feiaaaa comó caraças!
Deve haver no mundo alguém que até goste daquelas aberrações chocolatísticas e que, mesmo assim, ache este um dos vernizes mais feios da história da Humanidade.
Vejam lá isso e digam qualquer coisinha, vá.