quarta-feira, 25 de novembro de 2015

84 - Cliché (Gel)

Olá.
Tudo?
Tudo!
Amigas, isto dos Cliché Gel foi um fenómeno igual à Kiko, aqui com a bebé. Digo isto no sentido de ter tido emoção zero quando primeiro tomei contacto com eles, para no final acabar por ser a mais fanática porca vendida que há no mundo.
Ouçam o que vos digo: comprem TODOS os Clichés Gel em que encontrem pela frente.































No entanto é bem verdade que mais depressa se apanha uma treta de marketing do que um coxo com sapatos de sola de couro a correr em cima de um piso com gelo. Digo isto porque "ah e tal, estes Clichés Gel TEM QUE SER finalizados com o Topcoat da mesma linha, senão amolecem, apodrecem e caem". Não, amigas. Não é necessário usar o topcoat. Se usarem a cena fica mais brilhante, quiçá mais duradoura e tal, mas se não usarem é uma gosma igual às outras.  
E estes novos bebés que a marca lançou, pertencentes à mesma linha, acabam por ser a prova disso.
O acabamento deles é único. Uma coisa como nunca antes vi. Eles não ficam espelhados - como um cremoso - mas também não são matte. Não são sand, não são glitter, não são sprinkle, não são leather, não são feather... são algo de novo no mercado dos acabamentos.
O look final da coisa assemelha-se a cimento, mas eles são quase lisinhos. Não arranham. Ficam com uma textura que lembra lápis de cera que guardámos tempo demais no fundo do estojo e que acabaram por ficar todos picados do lixo que se vai acumulando rente à costura. São macios ao toque, mas têm este aspecto texturizado a lembrar granito.
Uma coisa é certa: não vão usar topcoat nisto! Não estraguem este efeito divino com gosmas de brilho.
E, como se eu já não estivesse suficientemente apaixonada por ele, bastam duas camadas que são a coisa mais simples do mundo de aplicar, para que ele fique assim perfeitinho. Não é preciso truques nem cuidados extra.... é só encostar o pincel à unha e pronto.
O detalhe de amor final é que isto seca tão depressa que parece mentira.
Cliché Gel..... é apenas outra maneira de escrever "amor". 

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

05 - Forest Nymph - Kaleidoscope (Dreams About Spring)

Olá.
Tudo?
Tudo!
Há algum tempo atrás meti-me numa de comprar meia dúzia de El Corazons e Kaleidoscopes. Antes era impossivel, porque a russalhada vivia no seu próprio mundinho, sem qualquer tipo de Glasnost ou Perestroika, e era impossível navegar naquele site para conseguir comprar qualquer coisa. Ainda para mais tinha que se pagar em rublos enquanto se fazia um grand plié, usando um avantajado chapéu de pele. Claro que desisti.
Entretanto veio um Gorbachev informático que simplificou e internacionalizou o site, assim permitindo que eu por lá chafurdasse, enquanto bebia uma Coca-Cola, e escolhesse uns quantos bebés. Spasiba, amigos.
































Bom, foi uma aventura.
Comprei míseros 20, mas os Correios embirram comigo e meteram na cabeça que eu ía vender disto à grande e à russa, exigiram um comprovativo de abertura de actividade e o caraças, e tive que os acalmar, mandar que se sentassem nas cadeirinhas e percebessem que eu não trabalho na área. Eu sou directora gráfica não vendo gosmas. Nem sequer em part-time. Ficaram zangados, ficaram tristes, bateram com o pé, fizeram birrinha no meio do supermercado que é a minha vida. Depois lá engoliram o choro e liberaram o pacote (eiaaa, épica frase solta), depois de o terem espiolhado vergonhosamente com os seus X-Actos de velhas cuscovilheiras. Abriram os plásticos bolhas para espiolhar e tal, antes de raivosamente liberarem os meus pequenos czares.
Claro que ainda tive que pagar por toda esta devassa da minha privacidade gósmica. Vidas.
Mas vamos ao que interessa.
De todas as gosmas desta marca-mãe (El Corazon), são as da colecção "Dream About Spring", da subsidiária Kaleidoscope que mais me titilam. Acho todos deliciosos. Infelizmente metade deles estão esgotados no site, por isso só consegui abarbatar uns 3 ou 4. Domage.
Aprecio deveras este pontilhado minúsculo que permeia o bonito visco. O resultado final é completamente fora do comum e encantador.
No caso aqui do Forest Nymph trata-se de baba verde seco, quase militar, carregadinha de micro glitter azul, finíssimo.
A aplicação disto é um sonho. Altamente pigmentado, textura fabulosa, duas camadas e isto fica perfeito. É um prazer tão grande aplicar isto e o resultado final é tão fabuloso, que valeu a pena o trabalhaõ todo que deu até chegar aqui à bebé.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Canto dos Pássaros - Impala (Encanto Natural)

Olá.
Tudo?
Tudo!
Uma pessoa passa-se da marmita com as gosmas que mudam de cor ao sol, com as que mudam de cor consoante a tempertura, com as que holografam, com as que magnetizam, com as que são neon, com as que são foscas, matte, emborrachadas, com as que craquelam, com as que têm glitter, com as que parecem penas, com as que levam o café à cama, e com isto tudo acabamos por nem dar valor às que fazem uma mão tão bonita que dá vontade de andar de mãos dadas connosco mesmas, ao pôr do sol, pelas ruas de Paris. Reparem como somos bichas injustas para com gosma mais modesta. Tsc, tsc, tsc.



























Acreditem vocês em mim - bebé que tem milhares de gosma de todas as cores e acabamentos - que adorei o Canto dos Pássaros de uma maneira que é difícil de descrever.
Tudo nele é agradável, desde a aplicação até ao resultado final. Dá aquele ar de mão lavadinha, fresquinha, delicada, é um delicado bálsamo para olhos por vezes cansados de tanto visco armado ao pingarelho.
Como é que uma cor nhé entra para o meu top 10 de gosmas favoritas de sempre? Apenas sendo esta coisa singela e despretenciosa que é.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Bleu Obscur - Peggy Sage

Olá.
Tudo?
Tudo!
Trago-vos aqui mais um Peggy Sage, só porque sim. Só porque tive a sorte de os encontrar à venda, depois de os ter encarado como mera miragem inatingível em postagens de outras pessoas.
Como fiquei tão feliz com o achado, e como sou bebé que é fofinha para com as bebés que a seguem, fiquem a saber que os podem encontrar na Banho de Brilho, na Estrada da Luz.
De nada.



























Dos vários Peggys que abarbatei na minha única visita à loja (que me arrebentou com as costas, tal o peso do sacalhão), uma coisa posso vos dizer: há um certo paralelo entre algumas cores desta marca e as da Chanel. Exemplo disso é este Bleu Obscur, que achei a cara do Blue Satin.
E vocês podem dizer "ah, pois, tá bem. É uma porcaria de azul escuro. Chanel ou não Chanel, isso existe em todas as marcas". Ao que eu respondo "não sejam espertinhas, minhas manhosas. É algo mais do que só A COR. É o acabamento". E é mesmo. É o tom, são os micro mini nano glass flecks que permeiam a gosma, é um je ne sais quoi que o faz parecer ora preto, ora azul, ora até meio roxo... e sim, a parte final da frase anterior foi só uma desculpa para usar a expressão je ne sais quoi, e assim cumprir a minha cota de cagona da semana.
Bom, a cor é sim senhora, o pincel é um bocado indiferente, nada que faça dar gritinhos de alegria, mas cumpre o serviço, a textura e a pigmentação são boas.
Mas falemos a verdade... o diferencial aqui é o vidrinho. Sim, sou apaixonada por este cartramolho de vidro pesado, quadradão, de vidro grosso e absolutamente perfeito. Até segurar nisto dá gosto, quanto mais pintar as unhas.